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COM NOVO SATÉLITE EMBRATEL ACIRRA DISPUTA NO CÉU



A disputa das operadoras por clientes de serviços móveis está se acirrando também no espaço. Com investimento de US$ 400 milhões, a Embratel Star One, da mexicana América Móvil, dona do grupo Claro, lançou seu nono satélite no dia 22 de dezembro, o 11º da frota. O artefato atenderá a todas as teles, mas o principal cliente é a Claro. Com a nova capacidade, que estará disponível a partir de fevereiro, a Claro vai chegar a regiões aonde ainda não está presente, vai migrar suas redes de segunda geração de celular (2G) para 3G, e de 3G para 4G, além de melhorar a velocidade de internet para clientes residenciais e corporativos.

A concorrência no céu brasileiro conta com várias empresas dispostas a enfrentar a Star One, dona da maior frota de satélites da América Latina. Alguns concorrentes estão iniciando a oferta de serviços em banda ka, o que abre uma nova frente de competição por permitir mais velocidade no acesso à internet em banda larga por um valor menor do que em outras bandas.

Entre as empresas que disputam esse serviço estão a Eutelsat, que lançou seu satélite com as três bandas (C, ku e ka) em março do ano passado, e a Hughes, que já oferece conexão para banda larga em ka. Neste ano, a Yahsat, de Abu Dhabi, lança seu satélite em ka, com investimento de US$ 200 milhões. A Star One lançou o D1 com parte da capacidade vendida. Em fevereiro, quando terminam os testes dos fabricantes dos sistemas, retoma as vendas. Enquanto isso, já planeja mais um satélite.

Embora operem telefonia, a Vivo, Oi e TIM usam o satélite para levar serviços a regiões remotas e de difícil acesso. Recebem o sinal do satélite em uma estação terrestre e de lá retransmitem para suas redes, de onde atendem os clientes. O satélite Star One D1, o maior já projetado pela Embratel, cobre todo Brasil, México e as Américas do Sul e Central, com as três bandas - a novidade é a ka.

Além de atender ao mercado de internet, o Star One D1 chega no momento em que a área de broadcast (transmissão de áudio e vídeo) consolida a tecnologia de alta definição (HD) de imagem e começa a transmissão para ultra HD, com a tecnologia 4K. Em TV paga, o foco do Star One D1 são os broadcasters, enquanto o grupo América Móvil é atendido por meio de outro satélite, o Star One C4.

Pelo último relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), referente a novembro, o setor de TV paga perdeu mais de 352 mil clientes em relação a um ano antes. Dos 18,87 milhões de assinantes, o grupo Claro tem a maior fatia, 9,9 milhões, embora tenha perdido 1%. A tecnologia por satélite, que predomina no setor, com 10,8 milhões de usuários, também recuou no período, 3,8%.

Esse encolhimento provocado pela recessão econômica não preocupa Gustavo Silbert, presidente da Embratel Star One. Segundo ele, para pôr um satélite em funcionamento o prazo desde o projeto é de até quatro anos, o que minimiza os altos e baixos da economia. "Sempre colocamos a capacidade no momento adequado. Diferimos de todos os outros setores pelo planejamento, e contratos, de longo prazo", disse.

O executivo afirmou que o novo satélite vai ajudar muito a Claro a expandir a penetração em todas as regiões de interior do país onde a infraestrutura terrestre não chega, mais no Norte e Nordeste. Nessas áreas, onde a Claro já está presente o serviço chega pela banda ku. Agora, a expansão será via kA.


Em celular, a Claro tem mais de 60 mil clientes, distribuídos em suas redes 2G, instaladas em 3.762 municípios, em 3G (2.999 localidades) e em 4G (383 municípios). Com mais capacidade por satélite, cada geração pulará para uma nova tecnologia. Na banda ka significam 20 gigabits por segundo de velocidade sobre o Brasil.




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